Desta vez a conversa é sobre as bandas daquela parte da Europa “além da Cortina de Ferro”, como se dizia nos tempos da Guerra Fria, com suas variedades musicais e, claro, um pouco do contexto político que serviu de cenário para aqueles trabalhos.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Erich Duarte, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Fabian Santos, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Luis Araujo, Marcio Abbes, Marcos Cruz, Marcos Oliveira, Mario Bronzati, Mateus Tozzi, Paulo Costa, Paulo Vieira, Pedro Furtado, Raphael Menegotto, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
O programa sempre me deixa entusiasmado. Muito legal a relação dos apresentadores com os colaboradores. Todos da mesa agradecem e respondem os comentários. O programa está cada vez mais profissional, mas sem perder a ingenuidade. Acredito que o número de colaboradores só vai crescer. Então, a minha humilde opinião, é para ter paciência e não colocar prazo. O programa de hoje falou de uma das bandas que me fez enxergar que rock progressivo não estava somente na Inglaterra. Estou falando do Omega, já que o disco “200 Years After The Last War” me jogou para garimpar outros discos de rock progressivo fora da Inglaterra. Sou fã de vocês! Abração a todos!
O Omega é uma das bandas mais legais que eu conheci lendo a pZ. Lembro que passei dias escutando o som dos caras depois de ler a revista.
Fugindo ao tema do excelente programa… Mas venho cobrar uma homenagem póstuma via poeiracast ao grande Joe Cocker, falecido em dezembro de 2014. Quem sabe lá pro final do ano… Abraços!!
No cruza na área, quando o Ricardo falou sobre a preocupação estética do funk carioca ser mal produzido/ gravado, a primeira coisa que me veio à cabeça foi um comentário do Varg Vikerns sobre a gravação dos discos de black metal da cena norueguesa da década de 90, aonde ele dizia que eles não se importavam com equipamento e produção, tanto que de um disco que ele gravou ele dizia que o amplificador foi um daqueles Marshall de estudo (um pequeno, que tem um clipe pra prende-lo na cintura)…então essa preocupação, ou falta de não é novidade e com o punk acredito que tinha essa ideia também. (não estou defendendo e nem comparando os estilos- gosto de punk e de black metal, mas funk carioca não dá).
E parabéns pelo programa, como outro ouvinte comentou em outro programa, minha lista de bandas a conhecer só aumenta.
Abraços à todos.
gostei demais desse podcast,sempre adorei rock do leste europeu, principalmente as bandas da Iugoslavia, Fire, Pomaranca, etc.., gosto muito de bandas de paises de lingua não inglesa que cantam na propria lingua , hungaros, romenos, poloneses, iugoslavos etc… assim como bandas que cantam em espanhol, francês, italiano e até japones ,apesar de as vezes parecer estranho. Quanto à declaração do Caetano sobre musica brasileira atual é no minimo polemica, gosto muito e respeito muito o Caetano, mas não é tudo que ele diz que se aproveita, inclusive quase sempre que ele opina sobre qualquer coisa, ele sempre termina com “ou não”, ou seja ele sempre tira o dele da reta. Acho que vários fatores foram fazendo com que a musica mais popular brasileira fosse ficando tão ruim, uma delas: nossa geração estudava musica na escola, não era apenas didatica ,era historica, não se aprendia a ser músico ,se aprendia a ouvir música, ainda tenho meu livro de música do ginasio, chamava-se OUVINTE CONSCIENTE , aprendiamos desde Bach, Beethoven, Mozart, ate Beatles, Stones, Hendrix, Zappa, e ópera ,Jazz, Blues, Samba,Bossa nova, aprendiámos a entender o que estávamos ouvindo, a diferenciar o que era musica de qualidade do que não tinha qualidade, independente do gosto musical, voce pode ouvir qualquer estilo musical com qualidade (quase pelo menos). quem orientou a garotada nessas ultimas decadas? isso se reflete tambem na vida social e politica, é só ver como pensava ,agia e o que ouvia o jovem dos anos 60 e 70, e compara com os jovens de hoje. Alem da música, tambem foram tirando filosofia, OSPB, tudo o que ensinava a pensar, escolher,opinar, como bem diz Zé Ramalho, foram transformando todo mundo em ‘gado”.
Concordo plenamente, Roberto! A nossa informação cultural era rica e vasta.
Salve Roberto e poeiras, que inveja! No seu livro do colégio tinha Zappa!? No meu a aula de música era um lixo!
O Caetano só está sendo populista, sabemos com que ele anda aprendendo…ou não? Kkkkkkkkk
Salve Brother, tinha Zappa, e tinha Telonius Monk, Miles Davis, Charles Mingus, mas tambem tinha Janis Jopin, Black Sabbath, Hendrix, e minha professora de música estava gravando um disco na epoca, uma das músicas foi até tema de uma novela da Globo na época. Depois ela gravou mais discos, o nome dela é Maria Martha, a música da novela chamava Flor Amorosa.e ela tocava violão e cantava pra nós na classe, ouvimos as musicas dela antes de sair em disco
Quanto ao cruza na área acho absurdo comparar o funk carioca e o sertanejo universitário à Tropicália. Discordo sobre a piora da qualidade musical da MPB, música ruim sempre existiu em todos os tempos, não é privilégio do séc XXI. Cabe a cada um ouvir a música que merece.
Se a fase ‘ingênua’ do podcast se foi, só temos a comemorar, pois o programa está cada vez melhor: abordagens cada vez mais inteligentes e interessantes para temas instigantes, o Bolha pôs ordem na casa…Como o Márcio apontou, vocês estão cada vez mais profissionais.
Conheço Omega desde os primórdios da música digital na rede, excelente grupo. E as indicações de nomes desconhecidos(poucos, pois a maioria já fora citada no Poeira Zine) são sempre bem-vindas.
Esse grupo da Romênia, o Transsylvania-Phoenix ( cujo primeiro nome era Phoenix), é muito bom, conheci graças a um amigo que me passou cd-r de uma coletânea.
Agora… bicho, quando vocês ‘encarnam’ num grupo/artista para pegar no pé dele, não tem trégua ou recuo, hein??!!! Grande José, sua birra com Frank Zappa está pior que a birra coletiva de vocês com Emerson, Lake & Palmer: a observação/comparação com Supersister foi tão devastadora e insana que eu perdi o ar e ri de puro nervosismo!!!Só perdoo porque você é um palestrino como eu, ha ha ha!!!
Sobre o tema do cruza na área:somente pelo elemento da antropofagia dá para relacionar tropicália e a música indigente que faz sucesso no Brasil atual,no mais, sr. caetano(minúscula proposital, não o suporto) é um polêmico de plantão barato desde sempre, vocês que são fãs dele hão de convir.
Roberto Arara: fiquei muito interessado neste livro que citou, vou percorrer os sebos do Centro de São Paulo em busca dele.
Abraço a todos, e que o programa se mantenha no ar ( e mais uma vez: contem comigo no que puder ajudar nessa missão).
Salve Brother, dá uma olhada no mercado livre,tem alguns a venda. O autor é Sergio Ricardo Correia, o meu é o que tem varias fotos na capa, tem outro com numeros e notas musicais, deve ser o mesmo em outra edição, pois o autor é o mesmo.Dá uma olhada nas fotos da capa, tem Beethoven, Jorge Ben, David Bowie, Caetano, Vinicius e toquinho, Joe Cocker, Alice Cooper, Gil, Gal, Elis, Chico Buarque, Stevie Wonder, Secos e Molhados. e é um livro didatico.
Obrigado pelas dicas!! Grande abraço.
Gosto dessa banda folk húngara: Kolinda.
disco de 76 https://www.youtube.com/watch?v=3A6G3qwNWzY
Caio, nenhum grupo foi mais massacrado que o RUSH no programa 22… Colocaram até grandes lábios no Alex Lifeson!!!!!
Ainda bem que a banda, anos depois, lançou o documentário que fêz muita gente trocar de opinião (ou não, como diria o irritante caetano veloso, em minúsculas também).
Quanto ao tema principal do podcast, Quidam (Polônia – os dois primeiros discos e mais o ao vivo gravado no México) e East (Hungria – os dois primeiros e o ao vivo) são os meus maiores exemplos de grupos daquela área da Europa.
Abraços a todos e vamos nessa!
Bem lembrado, William, esqueci desse programa, eles detonaram tanto que até eu, fã de carteirinha, morri de rir!!!!
Conheço bem pouco do Quidam, tenho de ouvir mais.
João, valeu pela indicação.
Abraço a todos.
Sobre o cruza na área, concluí que o Bento tá precisando de ajuda… rs.
Fala pessoal! Que legal que vocês toparam abordar o tema do leste europeu!
Essa relação do contexto político no qual essas bandas se inseriam, somadas à ritmos e sonoridades locais, quase sempre rendem músicas excelentes, além de histórias que me intrigam muito. Rola uma história do Phoenix, que para fugirem da ditadura, os membros da banda cruzaram a fronteira escondidos dentro de um conjunto de amplificadores em um caminhão que transportava os equipamentos do guitarrista. E para quem não conhece Phoenix, sugiro começarem pelo disco Cantofabule, discaço. Falando em discaço, a dica do Sérgio foi uma surpresa de cair o queixo! Essa banda Zartong é demais! Não conhecia! Belíssima dica!
Considerando que a Nina Hagen nasceu em Berlim Oriental, poderíamos incluir o disco “Nina Hagen Band” de 1978 (cantado em alemão) nessa lista? Um dos meus discos preferidos, altamente recomendado!
O segundo, “Unbehagen” não é do mesmo nível mas é legal. O resto é um tanto bizarro…no mau sentido…kkkk
Eu, como bom BERBERIAN, tenho que puxar sardinha pra Armênia! Hahahaha! Apesar de o país ser tecnicamente da Ásia Ocidental, achei muito legal vocês terem incluído o país de meus antepassados na conversa de vocês. Além do Zartong, indico fortemente a banda Oaksenham (álbum “Conquest of the Pacific”) e o Artsruni (“Cruzaid”). No YouTube vocês podem encontrar também um belíssimo show do Vahan Arstruni acompanhado por um coro infantil!!
Um dos meus álbuns favoritos da vida veio da Hungria, o “Overground Music”, do After Crying. Nunca ouvi ninguém falando desse disco, que possui uma sonoridade única!
Sei que o meu comentário tá mais do que passado, mas somente hoje escutei o programa (estou colocando um monte programas antigos em dia). Sobre o comentário sobre bandas do leste europeu que vieram ao Brasil, eu fui no primeiro Rio Art Rock Festival (1996?) onde veio o Solaris (tocaram também Bacamarte, Sagrado Coração da Terra e Minimum Vital).