Não necessariamente um subgênero do rock, mas talvez uma combinação de elementos, o space rock pode ser considerado parte do rock progressivo, ou de outros estilos, ou até algo menos sujeito a definição. E é o nosso assunto neste episódio.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
Ótimo tema, ótimo programa, a arqueologia que fizeram do gênero foi de primeira, muito detalhada. Vamos às observações:
– Compreensível pouco falarem do Hawkwind, um dos meus grupos favoritos, assim como do Cadinho(cheguei a comprar cd e camiseta dos hawks na saudosa Jardim Elétrico), dada a abrangência do tema, e a duração do programa, mas pela sua importância para o gênero(sem dúvida alguma o mais influente, o que deu contornos definitivos, não só musicais,mas também em termos de temática lírica, elementos estéticos de palco, arte gráfica dos discos, etc), para o progressivo no geral e para o rock dos anos 70, merece um programa próprio – se já não teve, que lembre não;
– Pink Floyd é sem dúvida a base de todo o space rock assim nomeado, uma prova dessa influência sobre o próprio Hawkwind é a linda versão que este gravou de ‘Cymbaline’, que consta como bônus na reedição em cd da EMI, dos anos 90, do primeiro deles;
-Kyuss space rock? Difícil, influência muito lateral;
-Bento, os fantásticos e piradíssimos discos dos Cosmic Jokers não seriam space rock puro? Ou, tomando emprestada a observação do Sérgio sobre o Tangerine Dream, ‘space’ puro? Enfim, faltou citá-los, em minha opinião;
-Sobre o Mercury Rev: confesso que nunca me interessei em ouvir, no comecinho dos anos 2000 travei contato com uns indies bem estereotipados – colegas de trabalho – e eles me encheram tanto que o grupo em questão era ‘ o progressivo certo’, o ‘progressivo legal’, que seria ‘agradável’, ‘audível’ (esse papo para mim significa ‘diluído’, ‘ralo’) e que o progressivo que eu ouvia/ouço seria o ‘errado’, o ‘velho’, o ‘chato progressivo’ que peguei uma bela birra,mas sem dúvida é hora de dar uma chance;
Abraço a todos, desculpem o comentário imenso(acho que as longas faixas, típicas do space rock,me influenciaram enquanto eu escrevia…) e que o programa continue!!
meus selos preferidos pelo design, primeiro o Charisma famous label, depos, Vertigo (os dois),Bronze, Electra, adorava tambem o da One Way, com o abutre, e tambem o Swan song do Led e o Rocket ,do Elton John.
É, outro programa muito bom.
Quanto aos selos, sem ordem de preferência:
– Swan Song
– Purple
– Brain
– Vertigo (os dois)
– Harvest
– Bronze (menção honrosa)
– RCA (outra menção honrosa)
Um abraço a todos e sei não, mas acho que alguns discos do Porcupine Tree (principalmente os primeiros) também praticavam o space rock, depois a coisa ficou meio que mesclada na cabeça do gênio Steven Wilson.
Vamos em frente!!
Adorei o tema! Há alguns anos, fiz uma pequena coletânea de Space Rock, intitulada “In Space”. Segue abaixo a track lista:
1. Gong [Angel’s Egg] – Other Side of the Sky
2. Pink Floyd [The Piper at the Gates of Dawn] – Astronomy Domine
3. Captain Beyond [Captain Beyond] – Armworth
4. Captain Beyond [Captain Beyond] – Myopic Void
5. Pulsar [Pollen] – Apaisement
6. Manfred Mann’s Earth Band [Solar Fire] – Solar Fire
7. Hawkwind [Doremi Fasol Latido] – Space is Deep
8. Khan [Space Shanty] – Hollow Stone
9. José Cid [10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte] – Fuga Para o Espaço
10. Camel [Moonmadness] – Lunar Sea
o meu disco preferido desse tema, é o Hope do Klaatu, ele é inteiro conceitual sobre uma viagem interplanetária, não conheço nenhum outro que tenha ido tão longe nem tão fundo no tema, além de ser maravilhoso.
space e cachaça são semelhantes / pois sua origem e única Prog/Garapa variações e grupos mundo afora MAN VDGG(ALGUNS MOMENTOS) JAMS VIAJANDONAS DOS MUTANTES AO VIVO TIPO VIA EUROPA NO PALÁCIO DAS CONVENÇÕES DO ANHEMBI 1978 / NA DESTILAÇÃO TEMOS CABEÇA-CORPO-CAUDA ASSIM E O MUNDO ROCKER na real são multiplas pistas de gravações, sonoridade magnifica e muito criativa, para os recursos técnicos da época inclusive as aparelhagens de som domésticas que eram meia boca e caras grande estilo a ser aprimorado
Cito como fundamentais, o húngaro Solaris ‘Marsbeli Krónikak’ e qualquer coisa do Omega pós-20.000 Years After The Last War.