Neste episódio falamos desse conjunto de estilos que surgiu na esteira do punk rock, levando-o para várias sonoridades características da década de 1980.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
Excelente programa! É difícil cobrir o subgênero inteiro em apenas um episódio, mas foi um bom passeio, parabéns!
Sobre o A Certain Ratio ser ou não ser pós-punk, eu diria que é sim, pois um dos denominadores comuns do estilo era expandir o som ríspido/cru e a ‘ética do it yourself’ do punk para acrescentar diferentes sonoridades. O ACR fez isso no início englobando sons percussivos e dançantes, de forma não tão genial quanto o Gang of Four e o Talking Heads, mas tem coisas bem interessantes ali.
Para quem quiser se aprofundar mais no pós-punk e em seus desdobramentos e bandas importantes, recomendo o livro Rip it Up and Start Again, do jornalista inglês Simon Reynolds. Cobre bastante coisa desde bandas anteriores ao punk mas que esteticamente (e até ideologicamente) se aproximaram dessa transição e sofisticação do punk, como o Devo, indo até 1984, quando o synth pop, a new wave e a new romanthic (todos em maior ou menor grau derivados do post-punk) diluíram a proposta original.
Espero que um dia vocês façam uma segunda parte desse tema!
PS: Sou ouvinte do poeiraCast há bastante tempo e contribuí na campanha do Lindo Sonho Delirante, estou ansioso pelo livro.
Abraços
Como o Luis apontou acima, foi um bom passeio pelo gênero, que precisaria de pelo menos duas horas para ser abordado com propriedade.
Grande Bento, a piada sobre o tema ter sido abordado ‘apenas para agradar o Sérgio’ parece ser coisa séria sim, principalmente sabendo como você ‘adora’ o pós-punk… a comparação entre Sir Lord Baltimore e os cinquenta discos da lista disse tudo! Rs rs
Sobre essa tal agulha para toca-discos que o Ricardo afirmou ser muito ruim mas os hipsters adorarem: isso é a cara desses tipinhos!
Grande abraço.
Pós-punk era a banda que estava com um pé no punk e outro fora. Das bandas que já ouvi, gosto do Talking Heads, The Smiths, U2, New Model Army e outras. Falar que a minha preferência para audição não é uma verdade. Porém, existem excelentes bandas. Belo programa!
Algumas bandas pós-punk tentaram resgatar um pouco da idéia contida no art rock setentista, mas já moldadas pelas necessidades mercadológicas da virada dos 70 pros 80. Há quem aprecie essas sonoridades, mas me parece que muitas vezes acontece uma confusão entre simplicidade e simploriedade. Enfim…
Gostei do duelo de gigantes entre 14 Bis e Boca Livre. Eu também escolheria o 14 Bis – que no início foi escrachadamente progressivo – apesar de considerar bem consistente a obra do Boca
Abraço.
Amigos… acabei de ouvir o programa e fiquei impressionado com a participação do Zé!! Pra coroar esta excelente atuação só faltou a já clássica pergunta: “José Damiano, o quê o Pós – punk significa para você?!”
Ainda com relação ao gênero, gostaria de acrescentar q na minha percepção, as bandas do pós punk tiveram ótima receptividade por parte do público feminino, ao contrário do punk e do metal.
Mudando de assunto (até por que pós punk está longe de ser a minha), gostaria de perguntar ao sensacional José, para ver se a resposta será o que estou pensando, quem, e quando, foram inventadas as guitarras gêmeas no rock.
FALAR DE PÓS E RETORNAR A SP na Rua 13 de Maio ao Templo CARBONO 14 e o Espaço RETRÔ em Santa Cecília o movimento era pequeno para ((((O))) Período posteriormente outros espaços surgiram como: VITÓRIA PUB nos Jardans já em relação a sonoridade de agulhas e Vinys pois este é o ponto onde cada prensagem tem seu segredo(relação Peso de 1/5 a 2/5 e anti-skate na força centrifuga) velocidade(se for a correia ou polia ou direta (estrobo) alivia o som na reprodução
Mencionaram que o gótico é meio que um filho do pós-punk. Eu fiz um texto abordando esse tema, mostrando alguns discos e bandas do estilo que já partiam pra esse lado mais sombrio (https://darkhorse787.wordpress.com/2016/05/31/1981-quando-o-post-punk-precedeu-o-gothic-rock/)