Alguns artistas e bandas que levaram o rock no caminho da vanguarda, trazendo ideias que apontariam novos caminhos para o gênero musical, são nosso assunto neste episódio.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Adriano Gatti, Alexandre Guerreiro, Antonio Valença, Artur Mei, Bernardo Carvalho, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Eric Freitas, Evandro Schott, Fernando Costa, Flavio Bahiana, Gabriel Garcia, Haig Berberian, Hugo Almeida, Itamar Lima, Lindonil Reis, Luis Araujo, Marcelo Moreira, Marcio Abbes, Marcos Oliveira, Mateus Tozzi, Pedro Furtado, Rafael Pereira, Raimundo Soares, Raphael Menegotto, Rodrigo Lucas, Rodrigo Vieira, Rodrigo Werneck, Ronaldo Nodari, Rubens Queiroz, Saulo Carvalho, William Peçanha e Wilson Rodrigues.
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O poeiraCast
poeiraCast é um programa semanal de bate-papo, na verdade uma mesa redonda livre e direta sobre o assunto que a gente mais aprecia: música. Ajeite-se na poltrona e boa curtição. Toda quarta-feira tem novo episódio no ar.
Direção e Produção: Bento Araujo
Locução e Edição: Ricardo Alpendre
Bento Araujo
É jornalista e fanático por rock desde os primeiros anos de idade. Começou tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Em 2003, criou a poeira Zine. Desde então teve seus textos e ensaios também publicados nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew etc. Como apresentador, trabalhou com Gastão Moreira e Edgard Piccoli no programa Heavy Lero. Como palestrante, mediador e curador, participa de eventos musicais por todo o País.
José Damiano
Colecionador e apreciador de música, José foi por quase 20 anos o homem à frente da loja de discos Nuvem Nove, um dos mais respeitados points de música do país. José deixou muitos órfãos por aí e agora está de volta com suas polêmicas neste poeiraCast. Foi guru musical de muitos fãs, críticos e músicos da cena paulistana e dentre os ex-funcionários de sua saudosa loja estão Sérgio Alpendre e Bento Araujo. O primeiro foi eleito por José como “Deus”.
Sérgio Alpendre
“O meu negócio é cinema!”. Ele sempre aparece com essa desculpa, mas todo mundo sabe que o negócio dele também é música. Polêmico como poucos, Sérgio Alpendre atua como crítico de cinema na Folha de S. Paulo e na Revista Interlúdio. Foi editor da revista Paisá e sócio-proprietário da loja de discos Jardim Elétrico. É também um fervoroso apreciador do tecnopop da década de 80… “Mas o que ele está fazendo nesse podcast então?”, você deve estar se perguntando. Ouça e encontre a sua resposta.
Ricardo Alpendre
Rocker acima de tudo, nosso popular “Cadinho” é o âncora do poeiraCast. Ele que apresenta o programa, mas nem por isso deixa de dar os seus famosos pitacos. É locutor, jornalista e também cantor. Ricardo é o irmão mais novo de Sérgio, e com ele fundou a loja de discos Jardim Elétrico, que funcionou no centro de São Paulo. Nosso âncora adora o rock básico dos anos 50 e não se conforma da pZ nunca ter feito uma capa com algum ícone do rock daqueles tempos.
Beleza de programa, de novo!
Nós, mineiros, tínhamos um conjunto de bailes aqui de nome Vanguarda… Mas minha mulher me alertou que isso nada tinha a ver com o tema do programa… desculpem.
Quanto ao “Cruza na Área”, a jornalista Astrid Fontenelle recentemente envolvida em uma pequena polêmica envolvendo algumas declarações atribuidas à ela disse em seu programa semanal “Saia Justa” que “hoje, em tempos do politicamente correto, qualquer opinião sincera vira polêmica, crime e processo”…
Não sei se concordo, mas se eu não puder opinar com SINCERIDADE, mesmo que seja a MINHA sinceridade, de que vale a tal propagandeada liberdade de expressão?
Em tempos de Whatsapp e Facebook, onde declarações absurdas (ou não) são encontradas aos milhões, fica impossível não se manifestar com alguma sinceridade (claro, há milhões de perfis falsos com o único intuito de tumultuar)…
Ainda mais na situação atual do país, onde a revolta com quem nós colocamos lá para nos representar não nos causa outro sentimento senão o de vergonha e revolta, se não pudermos nos posicionar com sinceridade (mesmo que toneladas de pedras venham em direção de nossas cabeças) como é que fica?
Se (e põe “SE” nisso) o Clapton realmente proferiu aquelas palavras, estou com vocês (novidade!!), se não se retratou, é porque não viu necessidade ou estava sob efeito de algumas coisinhas, e se aconteceu, aqui pra nós, não chamavam o cara de DEUS????, ele deve ter se sentido o todo poderoso e mandou ver, vai saber!!
Um forte abraço em todos e em cada um.
Muito bacana o programa. Só queria lembrar que no livro A Divina Comédia dos Mutantes, há uma passagem em que o autor lembra de como foi feita a marcação do ritmo na música Le premier bonheur du jour. Duprat e os Mutantes usaram uma “bomba flit”, uma espécie de borrifador de veneno contra insetos, que era muito comum naquela época. Acho que essa escolha mostra bem a intenção de se fazer algo “novo” em todos os sentidos, que é uma característica das vanguardas.
John Zorn é um dos nomes mais emblemáticos desse tipo de som (experimental E vanguarda, como destacou o Sérgio) https://www.youtube.com/watch?v=gc-7BHjwW1o
Os podcasts não são mais atualizados pelo podOmatic? uso o podcast addict no celular e há duas semanas só consigo ouvir pelo 4shared.
Obrigado!
Gostaria de acrescentar alguns comentários sobre a história contada pelo Bento Araújo sobre o ocorrido num show do Eric Clapton na Inglaterra em Agosto de 1976; Algumas horas antes, a então esposa dele, Patti Clapton, teria sido “molestada” por alguns engraçadinhos quando da chegada do casal na cidade de Birmingham; adicionalmente, ele estava completamente bêbado quando subiu ao palco, o que contribuiu para aumentar o seu ódio e acabou por turbinar seus comentários. Clapton nunca foi racista ou preconceituoso, amigos. esta história está contada na biografia escrita por Michael Shumacher (não o piloto, apenas um homônimo do alemão).
Caro Rodrigo, esse ‘pequeno’ detalhe que você contou esclarece tudo. Essa história circula há muitos anos e só era amplamente conhecida a parte que demoniza Clapton. Certo, ele falou uma tremenda besteira, mas a situação explica a mancada. E esse caso ilustra muito bem como aqui no Brasil, por muito tempo, as informações, relatos, os ‘causos’ do rock, enfim, chegavam totalmente distorcidos e incompletos. A quantidade de delírios, absurdos e distorções que se ouvia na porta dos bailes de rock, das casas noturnas como led slay e fofinho e em botecos frequentados pelos roqueiros dariam um livro de literatura fantástica muito viajada!