poeiraCast 293 – Vanguarda no rock
por Bento Araujo 17 ago 2016

Alguns artistas e bandas que levaram o rock no caminho da vanguarda, trazendo ideias que apontariam novos caminhos para o gênero musical, são nosso assunto neste episódio.

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  1. William Peçanha

    Beleza de programa, de novo!
    Nós, mineiros, tínhamos um conjunto de bailes aqui de nome Vanguarda… Mas minha mulher me alertou que isso nada tinha a ver com o tema do programa… desculpem.
    Quanto ao “Cruza na Área”, a jornalista Astrid Fontenelle recentemente envolvida em uma pequena polêmica envolvendo algumas declarações atribuidas à ela disse em seu programa semanal “Saia Justa” que “hoje, em tempos do politicamente correto, qualquer opinião sincera vira polêmica, crime e processo”…
    Não sei se concordo, mas se eu não puder opinar com SINCERIDADE, mesmo que seja a MINHA sinceridade, de que vale a tal propagandeada liberdade de expressão?
    Em tempos de Whatsapp e Facebook, onde declarações absurdas (ou não) são encontradas aos milhões, fica impossível não se manifestar com alguma sinceridade (claro, há milhões de perfis falsos com o único intuito de tumultuar)…
    Ainda mais na situação atual do país, onde a revolta com quem nós colocamos lá para nos representar não nos causa outro sentimento senão o de vergonha e revolta, se não pudermos nos posicionar com sinceridade (mesmo que toneladas de pedras venham em direção de nossas cabeças) como é que fica?
    Se (e põe “SE” nisso) o Clapton realmente proferiu aquelas palavras, estou com vocês (novidade!!), se não se retratou, é porque não viu necessidade ou estava sob efeito de algumas coisinhas, e se aconteceu, aqui pra nós, não chamavam o cara de DEUS????, ele deve ter se sentido o todo poderoso e mandou ver, vai saber!!
    Um forte abraço em todos e em cada um.

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  2. João Cândido

    Muito bacana o programa. Só queria lembrar que no livro A Divina Comédia dos Mutantes, há uma passagem em que o autor lembra de como foi feita a marcação do ritmo na música Le premier bonheur du jour. Duprat e os Mutantes usaram uma “bomba flit”, uma espécie de borrifador de veneno contra insetos, que era muito comum naquela época. Acho que essa escolha mostra bem a intenção de se fazer algo “novo” em todos os sentidos, que é uma característica das vanguardas.

    John Zorn é um dos nomes mais emblemáticos desse tipo de som (experimental E vanguarda, como destacou o Sérgio) https://www.youtube.com/watch?v=gc-7BHjwW1o

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  3. Rodrigo Otávio

    Gostaria de acrescentar alguns comentários sobre a história contada pelo Bento Araújo sobre o ocorrido num show do Eric Clapton na Inglaterra em Agosto de 1976; Algumas horas antes, a então esposa dele, Patti Clapton, teria sido “molestada” por alguns engraçadinhos quando da chegada do casal na cidade de Birmingham; adicionalmente, ele estava completamente bêbado quando subiu ao palco, o que contribuiu para aumentar o seu ódio e acabou por turbinar seus comentários. Clapton nunca foi racista ou preconceituoso, amigos. esta história está contada na biografia escrita por Michael Shumacher (não o piloto, apenas um homônimo do alemão).

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    1. Caio Alexandre Bezarias

      Caro Rodrigo, esse ‘pequeno’ detalhe que você contou esclarece tudo. Essa história circula há muitos anos e só era amplamente conhecida a parte que demoniza Clapton. Certo, ele falou uma tremenda besteira, mas a situação explica a mancada. E esse caso ilustra muito bem como aqui no Brasil, por muito tempo, as informações, relatos, os ‘causos’ do rock, enfim, chegavam totalmente distorcidos e incompletos. A quantidade de delírios, absurdos e distorções que se ouvia na porta dos bailes de rock, das casas noturnas como led slay e fofinho e em botecos frequentados pelos roqueiros dariam um livro de literatura fantástica muito viajada!

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