Desde os LPs de vinil, passando pelas fitas cassette, os CDs e todos os suportes de áudio, a coletânea é vista como uma “mão na roda” para o ouvinte manos compromissado, e em muitos casos como um patinho feio para o fã e o colecionador. Mas como são e quais são as coletâneas que valem a pena dentro da discografia dos artistas? Dizemos nossas teses e comentamos as nossas compilações preferidas neste episódio.
Agradecimentos especiais aos apoiadores: Alexandre Guerreiro, Artur Mei, Caio Bezarias, Carlos Albornoz, Claudio Rosenberg, Dario Fukichima, Ernesto Sebin, Evandro Schott, Flavio Bahiana, Luigi Medori, Luis Araujo, Luis Kalil, Luiz Paulo, Marcio Abbes, Pedro Furtado, Ricardo Nunes, Rubens Queiroz, Sempre Música, Tropicália Discos, Válvula Lúdica e Wilson Rodrigues.
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O poeiraCast
poeiraCast é um programa semanal de bate-papo, na verdade uma mesa redonda livre e direta sobre o assunto que a gente mais aprecia: música. Ajeite-se na poltrona e boa curtição. Toda quarta-feira tem novo episódio no ar.
Direção e Produção: Bento Araujo
Locução e Edição: Ricardo Alpendre
Bento Araujo
É jornalista e fanático por rock desde os primeiros anos de idade. Começou tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Em 2003, criou a poeira Zine. Desde então teve seus textos e ensaios também publicados nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew etc. Como apresentador, trabalhou com Gastão Moreira e Edgard Piccoli no programa Heavy Lero. Como palestrante, mediador e curador, participa de eventos musicais por todo o País.
José Damiano
Colecionador e apreciador de música, José foi por quase 20 anos o homem à frente da loja de discos Nuvem Nove, um dos mais respeitados points de música do país. José deixou muitos órfãos por aí e agora está de volta com suas polêmicas neste poeiraCast. Foi guru musical de muitos fãs, críticos e músicos da cena paulistana e dentre os ex-funcionários de sua saudosa loja estão Sérgio Alpendre e Bento Araujo. O primeiro foi eleito por José como “Deus”.
Sérgio Alpendre
“O meu negócio é cinema!”. Ele sempre aparece com essa desculpa, mas todo mundo sabe que o negócio dele também é música. Polêmico como poucos, Sérgio Alpendre atua como crítico de cinema na Folha de S. Paulo e na Revista Interlúdio. Foi editor da revista Paisá e sócio-proprietário da loja de discos Jardim Elétrico. É também um fervoroso apreciador do tecnopop da década de 80… “Mas o que ele está fazendo nesse podcast então?”, você deve estar se perguntando. Ouça e encontre a sua resposta.
Ricardo Alpendre
Rocker acima de tudo, nosso popular “Cadinho” é o âncora do poeiraCast. Ele que apresenta o programa, mas nem por isso deixa de dar os seus famosos pitacos. É locutor, jornalista e também cantor. Ricardo é o irmão mais novo de Sérgio, e com ele fundou a loja de discos Jardim Elétrico, que funcionou no centro de São Paulo. Nosso âncora adora o rock básico dos anos 50 e não se conforma da pZ nunca ter feito uma capa com algum ícone do rock daqueles tempos.
Coletâneas que eu gosto:
Beach Boys – Made in Usa;
Stevie Wonder – Original Musiquarium (belo recorte da fase 1972-1982 com faixas inéditas fechando cada lado);
Steely Dan – Greatest Hits (1978) – primeira coletânea do SD que vai da estréia até Aja;
Creedence Clearwater Revival Featuring John Fogerty – Chronicle (The 20 Greatest Hits);
Simon & Garfunkel – Simon And Garfunkel’s Greatest Hits (1972);
Deep Purple – The Anthology (1985) – capa preta com a foto do Ritchie Blackmore no Califórnia Jam;
The Byrds – The Byrds’ Greatest Hits (1967) – capa florida e um belo recorte dos 4 primeiros albuns;
Rush – Chronicles (1990) – coletânea dupla que vai da estréia até Presto;
James Taylor Greatest Hits (1976) – capa branca;
Comecei a escutar Frank Zappa através da coletânea Strickly Commercial. Na época queria conhecer e ninguém me indicava nada. Tinha lojista que dizia “ah mas tem muitas fases boas dele”, ou “todos são bons”, até que encontrei essa coletânea.
Do Deep Purple tem a Deepest Purple também que vendeu bem além da Anthology citada pelo André que é muito mais interessante, com várias músicas inéditas.
E pra fechar, teve uma coletânea do Gamma Ray, a Blast from the Past que as músicas foram todas regravadas pela formação da época do lançamento.
Parabéns pelo programa, como sempre, e nesse só faltou o Sérgio (estão parecendo o Black Sabbath, só faltou 1 integrante da formação clássica).
Abração.
Uma coletânea que não dá pra esquecer é a Relics, do Pink Floyd. Tem Paintbox (do Wright), Julia Dream e Biding my time, que era inédita. Em 83, na coletânea Works, eles lançariam Embryo, também inédita.
As coletâneas do Creedence e do Queen tiveram importância vital na formação musical aqui, além da formação de caráter! haha
Algumas das favoritas que não foram citadas no programa – e obviamente não “matam” os artistas, mas valem muito a pena:
Otis Redding – Sittin’ on the Dock of the Bay
Al Green – Greatest Hits
Wilson Pickett – Greatest Hits
The Byrds – Greatest Hits
Judas Priest – Metal Works
Sisters of Mercy – A Slight Case of Overbombing
Echo & The Bunnymen – Songs to Learn & Sing
Quanto ao cruza na área, sem duvidas fico com o Neu!
Grande abraço, pessoal!
…legal a volta do terceiro mosqueteiro (ou seria o Bento o D’Artagnan?).
Ah, e ele ainda trouxe por alguns momentos o nosso irriquieto motoqueiro!!!!
Coletâneas?
Nessa longa estrada em que a coleção de discos ocupou (ocupa? Ocupará?) a maior parte de meus já quase 56 anos (musicalmente muito bem vividos!) só tive QUATRO coletâneas:
– Black Sabbath “We Sold Our Soul To Rock And Roll” (eu ainda não tinha NADA dos discos do Sabbath, daí…);
– Yes “Classic” (tinha lá uma versão ao vivo de “Roundabout” que fazia parte dos shows gravados durante a tour do “Tormato”, só por ela!!!);
– Deep Purple “Powerhouse” (lá tem uma inédita até então, a tal “Painted Horse”, horrível… Mas tem, pelo menos para este escriba, a melhor versão de “Child In Time” gravada ao vivo pelo grupo);
– James Taylor “Greatest Hits” (era a onda de ter de ter alguma coisa do cara que fez um sucesso enorme no Rock In Rio de 1985, então, totalmente OBRIGADO pela Eliza – sempre ela!!, comprei essa coletânea que deve estar por aqui na estante em algum lugar…)
– Rush “Chronicles” (só para ter TUDO lançado no Brasil da banda, só por isso, juro!)
E menção honrosa aos dois lps duplos dos Beatles, o vermelho e o azul, que NUNCA ouvi por não gostar dos Beatles, mas achei o lance de tê-los na estante legalzinho).
No mais, programa legal como os outros 345 (contando aí o “fatídico” e INESQUECÍVEL 22 – teremos MESMO um OUTRO programa sobre a banda?) e entre Neu e Faust voto no Neu.
Agora, “voto póstumo” foi a cereja do bolo do programa (toda a edição tem uma cerejinha!!!).
Um forte abraço em todos e em cada um.
Porque vc não gosta de Beatles ?
Caro Eduardo, talvez por ignorância.
Comecei, aos 14, a ouvir Led, Sabbath, Floyd e mais um tanto e desde então não me dei oportunidades de parar e dar oportunidades aos discos dos quatro de Liverpool de me pegarem seja pelos ouvidos, coração ou outra parte qualquer do corpo.
Outro dia, com esse auê promovido pelo lançamento luxuoso do Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, tentei ouví-lo despido de todo e qualquer pré-conceito… Não deu.
Estendo meus muxoxos também aos Rolling Stones, The Who, Birds (dos mais antigos) e aos Guns “N” Roses e TNT’s e Rats da vida (dos mais modernos).
Entendo quem entende e gosta da obra dos fab four (!!) mas prefiro ganhar meu tempo em prazeres Jimmy Pageanos e Steve Hacketteanos.
Um abraço.
(…ôpa, foram cinco coletâneas…)
Imagino a baderna que será a primeira edição com o retorno do Sérgio…
Sobre o cruza na área: dois grandes grupos, mas por conhecer um pouco mais e ter assistido ao lendário show de 2011,no Centro Cultural de SP, Faust, sem dúvida.
Abraço a todos.
TEVE O GRANDE J.H. com o Cornerstones {67/70}/Steppenwolf CAPA QUE TEM UMA MULHER COM MAQUIAGEM EGYPCIA Best ? B.M.OVERDRIVE Best/Spooky Tooth com o Tigre Best/GOLDEN EARRING selo Polydor Special Price Series/ SUPERTRAMP /Joe Cocker Best/ sem coletâneas nunca Haveria a difusão sonora a título de conhecimento