Em 1979, após ter assinado contrato com o selo Bronze no ano anterior, o Motorhead lançou dois dos principais álbuns de sua carreira, Overkill e Bomber. Eles são nosso assunto neste episódio, que não deixa de abordar o lançamento de On Parole, gravado e arquivado três anos antes pela United Artists, que resolveu capitalizar com o sucesso do trio.
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O poeiraCast
poeiraCast é um programa semanal de bate-papo, na verdade uma mesa redonda livre e direta sobre o assunto que a gente mais aprecia: música. Ajeite-se na poltrona e boa curtição. Toda quarta-feira tem novo episódio no ar.
Direção e Produção: Bento Araujo
Locução e Edição: Ricardo Alpendre
Bento Araujo
É jornalista e fanático por rock desde os primeiros anos de idade. Começou tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Em 2003, criou a poeira Zine. Desde então teve seus textos e ensaios também publicados nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew etc. Como apresentador, trabalhou com Gastão Moreira e Edgard Piccoli no programa Heavy Lero. Como palestrante, mediador e curador, participa de eventos musicais por todo o País.
José Damiano
Colecionador e apreciador de música, José foi por quase 20 anos o homem à frente da loja de discos Nuvem Nove, um dos mais respeitados points de música do país. José deixou muitos órfãos por aí e agora está de volta com suas polêmicas neste poeiraCast. Foi guru musical de muitos fãs, críticos e músicos da cena paulistana e dentre os ex-funcionários de sua saudosa loja estão Sérgio Alpendre e Bento Araujo. O primeiro foi eleito por José como “Deus”.
Sérgio Alpendre
“O meu negócio é cinema!”. Ele sempre aparece com essa desculpa, mas todo mundo sabe que o negócio dele também é música. Polêmico como poucos, Sérgio Alpendre atua como crítico de cinema na Folha de S. Paulo e na Revista Interlúdio. Foi editor da revista Paisá e sócio-proprietário da loja de discos Jardim Elétrico. É também um fervoroso apreciador do tecnopop da década de 80… “Mas o que ele está fazendo nesse podcast então?”, você deve estar se perguntando. Ouça e encontre a sua resposta.
Ricardo Alpendre
Rocker acima de tudo, nosso popular “Cadinho” é o âncora do poeiraCast. Ele que apresenta o programa, mas nem por isso deixa de dar os seus famosos pitacos. É locutor, jornalista e também cantor. Ricardo é o irmão mais novo de Sérgio, e com ele fundou a loja de discos Jardim Elétrico, que funcionou no centro de São Paulo. Nosso âncora adora o rock básico dos anos 50 e não se conforma da pZ nunca ter feito uma capa com algum ícone do rock daqueles tempos.
Nunca o Hard conseguiu chegar tão perto do Heavy. Nunca o Heavy conseguiu chegar tão perto do Hard. Nunca o Punk conseguiu chegar tão perto do Heavy. Nunca o Heavy conseguiu chegar tão perto do Punk. Nunca o Hard conseguiu chegar tão perto do Punk. Nunca o Punk conseguiu chegar tão perto do Hard. Motorhead conseguiu fazer tudo isso com a sua música. Excelente programa!
Hehehe! Isso aí, Abbes! Nossos meninos.
Concordo com você Marcio!
Só acho que poderiam falar um pouco mais do Bomber. Stone Dead Forever, “na minha opinião e não na realidade”, como alguém disse uma vez a vocês, tem os melhores solos do Eddie Clark.
Mais uma coisa, não me lembro se vocês chegaram a explicar, mas, qual é a definição de Rock de penhasco? Faltou a definição disso no programa 400 ou é mais comum e eu não sei?
Abração.
É, talvez porque o Overkill tenha uma aura maior, mas qual dos dois é melhor é subjetivo. De fato o Bomber merecia mais, mas eu não tenho distanciamento pra dar um veredito sobre esse caso, hehe!
Eu entendo como “rock de penhasco” o heavy metal épico, metal melódico, o chamado power metal melódico também, e variações afins, incluindo Helloween, Rhapsody, Blind Guardian etc. O Deep Purple, com os agudos do Gillan, é o acusado de ser o culpado na tese de um grande lojista amigo nosso, mas não posso citar nomes =D
Outro grande “culpado”, pra mim, é o Iron.
O Judas também faz um grande rock de penhasco, antes do Iron!!!
Aliás, esse lance dos solos do Eddie é verdade, mas me lembrei de que o solo dele em Damage Case é um dos meus momentos preferidos da história da música.
Você acha que depois do Sacrifice os solos do Campbell soam meio iguais?
Eu acho que os solos do Campbell soam meio iguais desde 1984. Ele deve ser muito gente fina!
Boa Ricardo!
Um absurdo um Cruza na Área sobre o Led 1 e 2!
Abraço aos quatrocentões
CR
Haha! Mas de qualquer forma teve seu propósito, já que isso não exclui a possibilidade de um eventual programa sobre o Led de 69, ou, quem sabe até, do Led em 69 e 79…
Salve galera do Poeira. Uau, belissimo podcast.Em 79 eu já colecionava discos e já acompanhava algumas revistas de música, inclusive gringas, comprei motorhead logo que saiu, e até hoje é uma das minhas bandas favoritas. Já comentei aqui que meu pai é músico, multiinstrumentista, grande conhecedor de musica e musicas em geral, entao normalmente levo muito em conta os comentarios dele, a primeira vez que toquei motorhead pra ele, ele disse apos terminar o disco ,”parece Bach”,pode parecer totalmente non-sense, mas achei genial a comparação, ele estava dizendo que deve ter sido essa a impressão que tiveram quando ouviram Bach pela primeira vez na época dele, não era algo totalmente novo ou desconhecido,mas era mais pesado e agressivo que tudo o que era feito na época, nunca esqueci isso, e nunca deixei de comparar motorhead com Bach.
Tambem achei curioso o cruza,apesar de provavelmente eu nunca ter dito isso,(sobre o Led) eu concordo com o Bento, O Led é minha banda favorita de sempre, favorita em todos os sentidos, nos meus tops 3,5,10 ou seja lá o que for, o primeiro sempre foi o Led, assim como o segundo sempre foi o Budgie, do terceiro pra frente , pode ter alterações de tempos em tempos, dependendo do meu humor, etc…,amo todos os discos, óbvio, o 3 sempre foi não apenas meu Led preferido,mas meu disco de rock preferido, e o 2, sempre teve bem no fim da minha lista, adoro ele, mas praticamente todos os outros tem algum diferencial a mais, é isso. valeu galera,abraços e até semana que vem.
Desempate do cruza na área: Led 1, por causa de Dazed and Confused.
Desempate do cruza na área: Led 1, por causa de Dazed and Confused.
Maravilha esse programa pessoal!
Irretocável. Acho que “Overkill” é o meu Motörhead preferido. Sem dúvida o que eu mais ouvi. Que banda!
Sobre o cruza na área. Obrigado Bentão! Me contemplou 100% no seu comentário sobre o Led II. Também acho o mais fraco (ou menos bom hehe) até o “Physical Graffiti”. O primeirão deles é um pé na porta. Discão. Estreia gigantesca e o primeiro de uma discografia perfeita. Fico com ele.
Abraços e parabéns pelo programa!