Neste episódio a conversa é sobre o álbum Sabotage, do Black Sabbath, que está completando 40 anos.
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O poeiraCast
poeiraCast é um programa semanal de bate-papo, na verdade uma mesa redonda livre e direta sobre o assunto que a gente mais aprecia: música. Ajeite-se na poltrona e boa curtição. Toda quarta-feira tem novo episódio no ar.
Direção e Produção: Bento Araujo
Locução e Edição: Ricardo Alpendre
Bento Araujo
É jornalista e fanático por rock desde os primeiros anos de idade. Começou tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Em 2003, criou a poeira Zine. Desde então teve seus textos e ensaios também publicados nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew etc. Como apresentador, trabalhou com Gastão Moreira e Edgard Piccoli no programa Heavy Lero. Como palestrante, mediador e curador, participa de eventos musicais por todo o País.
José Damiano
Colecionador e apreciador de música, José foi por quase 20 anos o homem à frente da loja de discos Nuvem Nove, um dos mais respeitados points de música do país. José deixou muitos órfãos por aí e agora está de volta com suas polêmicas neste poeiraCast. Foi guru musical de muitos fãs, críticos e músicos da cena paulistana e dentre os ex-funcionários de sua saudosa loja estão Sérgio Alpendre e Bento Araujo. O primeiro foi eleito por José como “Deus”.
Sérgio Alpendre
“O meu negócio é cinema!”. Ele sempre aparece com essa desculpa, mas todo mundo sabe que o negócio dele também é música. Polêmico como poucos, Sérgio Alpendre atua como crítico de cinema na Folha de S. Paulo e na Revista Interlúdio. Foi editor da revista Paisá e sócio-proprietário da loja de discos Jardim Elétrico. É também um fervoroso apreciador do tecnopop da década de 80… “Mas o que ele está fazendo nesse podcast então?”, você deve estar se perguntando. Ouça e encontre a sua resposta.
Ricardo Alpendre
Rocker acima de tudo, nosso popular “Cadinho” é o âncora do poeiraCast. Ele que apresenta o programa, mas nem por isso deixa de dar os seus famosos pitacos. É locutor, jornalista e também cantor. Ricardo é o irmão mais novo de Sérgio, e com ele fundou a loja de discos Jardim Elétrico, que funcionou no centro de São Paulo. Nosso âncora adora o rock básico dos anos 50 e não se conforma da pZ nunca ter feito uma capa com algum ícone do rock daqueles tempos.
Apesar de conter grandes músicas, muitas vezes o Sabotage me soa como uma tentativa milimétrica de repetir o seu antecessor, seguindo a mesmíssima fórmula que fez Sabbath Bloody Sabbath ser considerado o auge criativo e artístico do grupo.
Meu disco preferido do Sabbath e o primeiro a ouvir e comprar foi o volume 4, meu segundo foi o Sabbath Bloody Sabbath, o terceiro foi o Sabotage e depois completei minha coleção com os dois primeiros e os últimos dois álbuns da década de 70. Hoje ouvindo em sequencia todos os álbuns desta época é notória a evolução da banda em todos os sentidos, instrumental, arranjos e produção mas, ao contrário do que todos dizem acho o Sabotage o álbum do Sabbath mais sinistro e atormentado de todos. Supertzar parece ser tocada com a banda e uma orquestra e um coral de demônios nas portas do inferno. Minha preferida deste álbum é o tema de The Writ última do lado B do LP que começa com uma linha de baixo e risos e choros macabros e uma explosão de som, continua com um lamento arrastado aos gritos de Ozzy, a música é composta por camadas sonoras com muito dinamismo hora arrastada, hora rápida, hora com groove para cair em dedilhados, solos e riffes matadores. Não há nenhuma música ruim no álbum, minha segunda preferida é Megalomania que fecha o lado A. Sensacional álbum e realmente a capa é tão ridícula que chega ser boa, principalmente quando você conhece a biografia da banda e as loucas histórias por trás da composição de cada disco. Legal o programa de vocês não conhecia vou acompanhar daqui pra frente.
Um dos 3 discos que mais gosto de todos os tempos, fantástico. Pena que uma música como The Writ jamais seria tocada ao vivo.
Disco Maravilhoso, um dos grandes discos da minha vida, mas apesar de grandes álbuns que vieram depois, marca o fim de uma era no Sabbath, discordo do Bento, o que não acontece muito, com relação á capa, apesar de ser meio nas coxas, a idéia, a concepção é legal, poderia ter sido melhor explorada á época…acho todas as músicas perfeitas, inclusive “Am I Going Insane”, mas “Hole in the Sky” é a melhor, Icônica, Meu Preferido é o Volume 4
Poeiristas uni-vos! Faltam-me as edições 1 a 13 e mais a 18 do poeirazine. O mercado livre nos explora com preços absurdos. Evidente que Bento & Cia nao têm interesse na simples reedição dos numeros esgotados. Entao, o que proponho é o seguinte. Nós faríamos uma lista de quem tem interesse nos numeros esgotados (nos que falei e outros que já podem ter esgotado) e produzimos as edições faltantes pra cada um (via cópia com boa qualidade e claro com autorização do Bento, a qual desde já suplico) o suficiente pra completar as coleções! Fica a idéia e o agradecimento a quem se interessar.
Oi Pedro, o interesse existe sim, e muito, o que não existe é a verba para reeditar uma quantidade mínima de cada um de todos esses exemplares esgotados. Mas na nova fase da pZ que está por vir, um dos planos é reeditar essas edições aos poucos, abrindo uma pré venda aqui no site aos interessados. Assim teremos a oportunidade de levantar uma quantia para relançar esses números, numa espécie de financiamento coletivo. Grande abraço!
Sem dúvidas a melodia de Am I going insane é pueril, boba. Mas o solo de guitarra épico e o vocal que Ozzie disparou fazem dela uma composição poderosa.
Bento: o que achou da proposta do Pedro, logo acima? Alguma chance? (para mim, por exemplo, falta somente o número 1; assim a proposta é tentadora). Não há possibilidade de reeditar os números mais antigos?
Abraço a todos.
Oi Caio, o interesse existe sim, e muito, o que não existe é a verba para reeditar uma quantidade mínima de cada um de todos esses exemplares esgotados. Mas na nova fase da pZ que está por vir, um dos planos é reeditar essas edições aos poucos, abrindo uma pré venda aqui no site aos interessados. Assim teremos a oportunidade de levantar uma quantia para relançar esses números, numa espécie de financiamento coletivo. Grande abraço!
Um dos melhores álbuns do Sabbath…