A nova edição da pZ traz um especial sobre o disco mais subestimado do Motörhead
BACK AT THE FUNNY FARM
O riff de baixo e o solo de guitarra remetem aos hinos “Ace of Spades” e “Overkill”. Se o disco fosse inteiro assim nenhum fã teria reclamado na época.
SHINE
O segundo single do disco tem a cara de Brian Robertson e, obviamente, lembra Thin Lizzy e também o boogie do ZZ Top.
DANCING ON YOUR GRAVE
Uma das mais legais e melódicas do disco, cujo título serviu de inspiração para batizar o Sepultura.
ROCK IT
O sempre incisivo e letal baixo de Lemmy com um ordinário piano boogie-woogie tocado por Robertson. Certeira combinação que confirma, acima de tudo, que o Motörhead é uma simples banda de rock.
ONE TRACK MIND
Pesada e soturna como o blues, mostra o amadurecimento de “Animal Taylor” e seu esforço em dialogar com o melódico Robertson.
ANOTHER PERFECT DAY
A produção de Tony Platt faz a diferença aqui e Another Perfect Day é talvez o álbum mais bem gravado do grupo.
MARCHING OFF TO WAR
Robertson tirando do baú seu wah-wah dos tempos do Thin Lizzy, para coroar o disco com uma faixa simples, porém classuda.
I GOT MINE
A música que mais despertou a ira dos fãs em 1983 é a mais fraca do álbum. Possui um ranço que lembra o medonho pop rock brasileiro do período.
TALES OF GLORY
A mais curta de todas funcionou bem na turnê de promoção e é 100% puro Motörhead.
DIE YOU BASTARD!
Com sua levada punk e um ótimo título, o grupo encerrava seu disco como os padrinhos supremos de um gênero que estava surgindo, o thrash metal.
Confira na nova edição da pZ, um especial sobre o disco mais subestimado do Motörhead!
Caras, acho que vou na contramão. ” I got mine” é empolgante e pra mim, quase tão boa quanto “Dancing on your grave”.