Morreu o baixista que passou pelo Jethro Tull, Wild Turkey, Paris e Karthago
O mundo do rock perdeu hoje um grande baixista, Glenn Cornick, músico que dentre muitas bandas tocou no Jethro Tull, onde gravou os três primeiros discos do grupo: This Was (1968), Stand Up (1969) e Benefit (1970). Até o momento a causa de sua morte ainda não foi revelada.
A notícia da morte do baixista, aos 67 anos, pintou na web depois de um post de Ian Anderson na página oficial de seu Jethro Tull, onde ele comenta: “É com grande tristeza que tomamos hoje conhecimento da morte de Glenn Cornick. Glenn era um cara com grande cordialidade, pronto para fazer amizade com qualquer um – especialmente músicos. Sempre alegre, trouxe bravata para as performances iniciais do Tull, tanto como músico como personalidade. Sua experiência nos grupos beat do norte da Inglaterra e seu amplo conhecimento musical foi sempre útil nos arranjos do início do Jethro Tull”.
Veja o post de Anderson na íntegra.
Após sua saída do Jethro Tull, Cornick fundou o Wild Turkey, com quem lançou os álbuns Battle Hymn (1971), Turkey (1972) e o EP Don’t Dare To Forget (1974). Nos anos 90 voltou ao grupo, lançando mais discos com eles.
Em 1975 o baixista se juntou ao grupo alemão Karthago, lançando com eles o disco Rock ‘n’ Roll Testament, lançado em LP no Brasil pelo selo Sábado Som. Naquele mesmo ano Cornick integrou também o Paris, ao lado de Bob Welch (ex-Fleetwood Mac) e Thom Mooney (ex-Nazz). O Paris deixou apenas dois álbuns, Paris e Big Towne, 2061, ambos de 1976 e lançados inclusive no Brasil.
Fica a obra deste grande baixista, famoso por seus baixos extravagantes, sua habilidade musical, seu incrível visual (num estilo similar ao de Jack Casady do Jefferson Airplane/Hot Tuna) e sua performance de palco sempre impecável.
Mais sobre a morte de Glenn Cornick você lê na próxima edição da poeira Zine.
Abaixo, Cornick tocando baixo e gaita com o Jethro Tull no Rock ‘n’ Roll Circus, organizado pelos Rolling Stones em 1968. Na guitarra, Tony Iommi.
Sua morte representa uma grande perda para o rock britânico dos anos 60 e 70! Essa notícia me pegou de surpresa! Uma pena!
Esses se3o os caras! Tive o prazer de asstsii-los 4 vezes em Porto Alegre (e, se voltarem, irei de novo!), ale9m de ter a discografia completa em CD. Bom demais!Ontem mesmo estava asstsiindo um show deles para uma TV aleme3 em 1999 (bootleg, mas com qualidade de imagem e som excelentes!) e Budapest, claro, estava no repertf3rio…
Não sei o que pensar ou como eu me sinto, a morte vem para todos nós cedo ou tarde. Resta curtir os primeiros discos do Jethro Tull e Battle Hymns do Wild Turkey que estão na minha estande.
Hehehehe, Ian Anderson que um dia disse ser jovem pra morrer e velho para o rock… Eu gosto muito da priiemra safra progressiva, e gosto desta banda, sf3 acho ruim quando ele resolve tocar a flautinha…. Brincadeira.