Uma conversa sobre os grandes álbuns de várias vertentes da música brasileira em 1971!
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Preparamos uma playlist que serve como trilha sonora para este episódio, com músicas que indicamos durante o programa. Ouça aqui!
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Eu iria dizer que pagaria para ter três amigos com quem pudesse conversar sobre música no nível que vocês conversam, mas pensando bem, do jeito que as coisas andam, acho que pagaria apenas para ter três amigos….
Há meses não postava comentários sobre as edições do Poeiracast, então vamos lá:
Primeiro, óbvio e o de sempre: ótimas todas as edições de 2021. A dedicada ao Hawkwind agradou particularmente, não só por eu ser fã do grupo, mas também por trazer informações que poucos conheciam.
Sobre o tema do segundo bloco desta edição: o In-edit é um deleite para nós melômanos, as deficiências estéticas de muitos filmes se apagam perto do ineditismo do conteúdo. Sobre a edição deste ano, alguns pitacos:
O curta que registra o show dos primórdios da carreira de Alice Cooper- hilário, caos puro. Um belo exemplo do que afirmei acima.
O documentário sobre os Secos e Molhados, apesar de boas histórias e revelações (a origem do grupo, a primeira formação, como esta se encontrou, é uma história e tanto), peca pela parcialidade. De fato, registrar só a versão do João Ricardo sobre as brigas e o fim do grupo macula um tanto o documentário, mas obrigatório para interessados na música e rock brasileiros.
Texas Carlos Massacre é imperdível: um filme com ideias, personalidade, tem estética e, com perdão da piadinha barata, sangue.
Um filme desta edição que vocês não citaram, provavelmente não assistiram, mas muito bom: the rise of the synths, que investiga as origem e ascensão desse gênero musical que cultua e resgata a música e estética dos anos 80. Bem-feito, uma exploração didática e convencional do gênero, mas muito clara, boas entrevistas. E ninguém menos que John Carpenter(que é um herói dos milhares de músicos, a imensa maioria intencionalmente anônimos e sem mostrar o rosto, que compõem essa cena) apresenta e narra!
Acabei por escrever demais, talvez para compensar os meses sem nada comentar, rs rs.
Grande abraço a todos, longa vida ao PoeiraCast.
Tenho uma teoria que estes discos nacionais, encabeçados por Acabou Chorare, são os que apresentam, entre pessoas que originalmente gostam de rock, a maior desproporção entre quem diz que gosta e quem realmente os ouve. Vai na casa dos caras só deve dar Led, Motorhead, Stones (inclusive na minha, mas eu já digo de cara que são discos muito chatos).